"Ciências sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercambio e da modalidade internacional. A iniciativa é fruto do conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC) por meio de suas respectivas instituições de fomento -CNPq e CAPES- e Secretarias de Ensino Superior e Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de até 101 bolsas em 4 anos pra promover o intercâmbio, de forma que os alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa , bem como criar a oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior."
Para se inscrever no Programa, deve estar cursando -superior ou pós- em alguma área prioritária, estar entre 20%-90% do curso concluídos, e se comprometer a ficar no Brasil pelo tempo equivalente que esteve fora quando voltar.
É basicamente a melhor oportunidade que um aluno que não tem condições de estudar fora por um ano (+se bancar) vai encontrar! Só que por ser tão "fácil" passar pelas etapas (e se você não conseguir pode entrar com recurso e eu conheço gente que conseguiu) e ganhar t-u-d-o (em alguns países a bolsa é beeem gorda) muita gente desvia o foco e põe o Programa em xeque... além dos que conseguem se bancar por conta que também aproveitam a oportunidade, afinal, onde tá dizendo que não pode?
Nesse site do Ciência Brasil o autor expõe uma situação que já é comum: alunos brasileiros sem condições de frequentar as aulas por falta de proficiência na língua e uma base deficiente de conhecimento. Isso assusta países mais rigorosos e deixa o Brasil "mal falado". Eu tenho inúmeros colegas que já voltaram e relatam a dificuldade de fazer trabalho em grupo porque "brasileiro não leva as coisas a sério"... Essa é a imagem que deixamos generalizada no exterior...
Deixando claro que não sou uma puritana, que tenho vontade sim de viajar por lá, mas eu tô deixando coisas e pessoas muito importantes pra mim aqui pra simplesmente "curtir" a vida por um ano. Eu acho errado o que o CsF se tornou, mas particularmente não acho que foi o pior investimento que o governo poderia ter feito, porque pra mim, assim como pra um grande numero de estudantes, poder estudar e estagiar a área que se quer numa Universidade boa do exterior, pesquisar e aprender muito e voltando com conteúdo, pode mudar um futuro!
Mas ficam aí os dois lados do Programa (:
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