Nossos 21 dias de viagem estão chegando ao fim, e fechamos com chave de ouro! A pérola do Danúbio foi o destino que eu mais gostei, dentre os quatro que fomos desta vez... Chegamos na Hungria de trem, relativamente mortos de cansaço e eu pelo menos, com as expectativas baixas para não ser como Praga. Ficamos quatro dias bem divididos entre os passeios e as longas dormidas na casa de amigos que ficamos hospedados.
Localizada na Europa Central, é dividida pelo rio Danúbio em Buda e Peste, duas antigas cidades que hoje são ligadas por belas pontes, e não importando de qual ângulo você esteja não tenha dúvida que terá belas vistas panorâmicas! Existem registros da região desde o Paleolítico, e por mais estranho que pareça, quem fundou a primeira cidade foram os romanos e foi invadida por muitos povos diferentes até chegar nos Magiares, no século IX, quando o rei construiu o Castelo na colina de Buda. A cidade só foi ligada no império Austro-Húngaro e a Ponte das Correntes simboliza o momento. Os próximos capítulos da história da cidade não são tão gloriosos, se associaram à Alemanha na II Guerra, e ainda foram invadidos pela Rússia e submetidos ao comunismo.
Hoje não é um destino tão procurado quanto as outras pérolas do Leste Europeu, tem sua moeda desvalorizada, o comércio não tem tanta força desde o comunismo, possui grandes diferenças sociais e econômicas perceptíveis caminhando nas ruas... Mas é uma cidade de muita luz, edifícios históricos -e bem cuidados- telhados coloridos, e esse contraste apaixona!
Dividimos os passeios conforme a cidade: um dia para Buda, um dia para Peste e no terceiro fomos para a Citadella, que fica em Buda, porém mais afastada do complexo do castelo.
No primeiro lado, para chegar no complexo do Castelo que fica 170m acima do rio é preciso dar uma caminhadinha íngreme (ou subir de funicular), mas quando chega lá em cima e tem a vista do Parlamento você esquece a dor na perna. Lá tem o Palácio Real, a Cidade Velha, o Bastião dos Pescadores e a Igreja colorida de Mátyás. No segundo, além do Parlamento, tem o Parque da Cidade, a Praça dos Heróis, a cultural Av. Andrássy, Basílica de São Estevão e a dinâmica Rua Váci. E pro último dia deixamos a colina Gellért, com a melhor da cidade porque permite ver os dois lados, além de todas as pontes, mas lembra que eu falei da dor na perna? Aqui ela é um pouco mais intensa, ta?
Abaixo eu descrevo tudo que esses pontos tem a mostrar (: