Oi pessoal!
Eu, pessoalmente, odeio assistir a televisão brasileira, quase nunca vejo jornal físico e os online olha lá, só quando tem uma notícia que me interessa muito e eu corro atrás dela. Motivo: cansei de ver lixo, de ver o pior das pessoas, assassinatos, roubos, ver o quanto o país ta afundando na corrupção grande e pequena (do nosso dia-a-dia) e de ser enganada pela mídia.
A gota d'água foi quando passaram num jornal da hora do almoço um senhor sendo baleado na praça da Sé, lembram disso? Cara, não era hora de passar aquilo e jamais deveriam mostrar uma coisa daquelas, só pra ganhar telespectadores. Pois perderam. A partir disso evito ao máximo estar perto desses meios de comunicação que só nos fazem PERDER TEMPO.
Não posso dizer de todos os países do mundo, mas na Itália a rede de televisão mostra coisas mais relevantes, os problemas mundiais e nos informam, completamente diferente do nosso jornalismo. Na época que o ISIS estava praticando uma série de massacres e que a Itália estava sob risco de ser invadida, minha família aqui nem ficou sabendo. Sobre a Síria e arredores então, nem tem como comentar a quantidade de informação errada e manipulada que tava sendo passada no Brasil. No ataque de Paris nossos amigos que estavam lá passaram notícias bem diferentes do que estávamos sabendo daqui.
Desabafos à parte, tem um novo ramo do jornalismo que está apostando justamento no contrário disso tudo que falei acima e eu fico sempre muito entusiasmada com ações mais humanas, dá aquele sentimento de esperança no mundo, sabe?
Slow Journalism "Uma nova forma de expor conteúdos e notícias, textos com alma ao invés de pressa, são mais longos e densos porém pensados analisados, com assuntos relevantes, com o intuito de provocar reflexões nos leitores".
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Minha amiga, Thiana Perusso, concorda com essa visão e fez desse tema seu TCC (e tirou 10,0! Arrasou, miga!). O aplicativo deles é sensacional, um projeto humanizado, com entrevistas de gente como a gente e assuntos interessantes. Segundo eles próprios, "o Aspas surgiu da necessidade de dar voz a função social do jornalismo com reportagens aprofundadas e humanizadas".
A estrutura do app era inicialmente dividida entre perfis e reportagens, mas atualmente também conta com crônicas, relatos do cotidiano e estão em expansão de ideias (aliás, eles aceitam textos colaborativos, que tal fazer parte?). Os perfis são feitos a partir de entrevistas e os convidados contam sua vida de uma forma bem natural, espontânea. A ideia é que as entrevistas sejam feitas com desconhecidos, pegos de surpresa na rua e contem algo bacana da vida, mostrando que cada ser humano é único e especial, afinal sua vida pode ser motivo de notícia :D
A equipe deles é formada por 6 pessoas e o que eu acho mais legal é que cada um tem um estilo de escrita e fotografia, uma forma diferente de expor a mesma coisa, assim a personalidade é marcada e e a unidade no projeto como um todo continua. Parabéns, galera! Estão no caminho certo!
Equipe (Melvin Quaresma, Amanda Schause, Caroline Stédile, Thiana Perusso, Getúlio Xavier) e professores
Para baixar o Aspas!
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*Todas as fotos retiradas da página do Facebook do Aspas*
Beijos!
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