domingo, 15 de setembro de 2013

O bom filho à casa retorna

E estou aqui, há apenas 12h de deixar o Canadá e voltar pra casa, 12h pra resumir 45 dias na minha cabeça, como um filme. Eu acho que fim de intercâmbio é que nem fim de ano (fico me imaginando se tivesse ficado um ano), você pára para refletir, se avaliar, pensar se mudou alguma coisa, lembrar dos momentos mais legais (e pensar ah, não, não quero ir!), ver fotos... Não tem como não ficar triste e feliz ao mesmo tempo, é um sentimento engraçado... Quando eu saí de casa estava totalmente ansiosa, não estava triste, estava pensando em como seria olhar pras carinhas novas e se eu iria agradar, o que eu faria...


Mas eu me sinto com a sensação de dever cumprido! Acredito que me superei em muitos momentos, soube lidar bem com a saudade, com o dinheiro, com as novidades. Aproveitei m u i t o e nunca disse não para um passeio, seja onde fosse. O crescimento pessoal foi uma experiência e tanto, responsabilidade não foi questão de escolha, e os erros só vieram a acrescentar! Agora é hora de encarar mamãe e reencontrar amigos e ver se realmente transpareço as mudanças, se eu mudei como ser humano e se foi pra melhor ou pior! (:
Uma coisa que eu percebi, é que quando você fica fora, passa a dar mais valor ao seu país de origem, e eu vi isso de outras pessoas também, eu já falei em algum post passado, o Brasil não é pior que o Canadá, eles são diferentes, mas cada um tem sua beleza e suas particularidades! Eu quero sim conquistar o mundo, continuo acreditando que todos os lugares do mundo vão ser minha casa um dia, rs (principalmente agora que eu conheci um monte de gente de nacionalidade diferente, que só atiçou minha curiosidade de conhecer com meus próprios pezinhos), mas vou ter que voltar pro Brasilzão, nem que seja pra comer um feijão com arroz uma vez no ano, haha!
E depois de trabalhar, viver uma rotina em outra língua, ter contato com outra cultura na íntegra e tudo isso sozinha, com certeza te faz achar que os desafios em 'casa' são muito mais fáceis. Ouvir a ordem do seu chefe e não entender nenhuma palavra não se compara com algum trabalho mal explicado, o medo de errar torna-se menor, afinal você já passou coisa pior, você se torna mais adaptável a mudanças, cria novas habilidades e jogos de cintura!

E eu quero agradecer a todos que fizeram parte dessa minha experiência, que largaram um pouco suas rotinas pra me levar pra passeios, se esforçaram pra entender meu inglês (principalmente no começo), pelo interesse em que eu falasse do Brasil ou em português, pelos presentes... tudo e todos só me acrescentaram, e eu nunca vou esquecer!



Dave e Susan, minha primeira família, por uma semana apenas, mas foi muito bom conhece-los!





Deb, Bill, Mike e Christina, minha segunda família, por cinco semanas, eu não tenho palavras pra vocês que expressem toda a minha gratidão, carinho, alegria por ter ficado aqui e a saudade vai ser grande!




Rosanne e Ross, não me hospedaram mas sempre estavam presentes, me levaram pra muitos passeios e a rotina de entra-e-sai intercambista da casa de vocês é incrível! uau, obrigada por tudo!




Allan Avis, pela oportunidade de estágio na área que eu tanto gosto, restauração de edifícios.






E aos amigos, que compartilharam alegrias, pensamentos, sorvetes e pores do sol...

Foi pouco tempo, mas meus 45 dias valeram por muitos meses, e eu realmente vou sentir saudades desse pedacinho de paraíso! 

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PS: Minhas fotos são tiradas de uma Nikon P510 e algumas com o Samsung Fame com câmera de 5Mp, e a grande maioria não possui filtro nenhum (só em algumas poucas que eu apareço e tento mexer na saturação, mas só). Sou fã de fotografia e gosto de ver os resultados como eles saem da máquina, aproveitando o máximo que ela pode me oferecer!

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